Crise no RS: Clube paulista acerta em cheio com doações enquanto governo e jornalista batem na trave com falas problemáticas

17 de maio de 2024

por Laura Valentim


Figura  01 –  Grafo de de grupos de palavras sobre a emergência climática no RS a partir de 7540 posts publicados no X (ex-Twitter)

No 9º Diagnóstico Diário de Detecção de Narrativas Climáticas no Twitter/X, com dados desta quinta-feira (16), foi possível identificar que alguns assuntos permaneceram, como as críticas à nomeação de Paulo Pimenta como ministro, o trabalho voluntário da ex-bbb Amanda Meirelles e as notas informativas sobre a situação dos rios do RS. 

Por outro lado, novas discussões surgiram, a exemplo da conversação sobre a fala da jornalista Eliane Cantanhêde e o comentário do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva acerca da quantidade de negros na população do estado.

Empregando os termos ‘Rio Grande do Sul’ e ‘RS’ para obtermos a amostra a partir do auxílio do software Ford-Labic, a coleta resultou em 7.540 tweets, 3.447.834 curtidas e 599.670 retweets ao final da raspagem dos comentários coletados. Finalizada a coleta, os métodos de clusterização foram aplicados para identificarmos quais foram as narrativas mais discutidas no dia.

Ao final foram segmentados oito grupos que aglutinaram os diversos assuntos compartilhados que tinham a ver com a tragédia climática. Nesse viés, o primeiro grupo permanece uma narrativa de solidariedade com as vítimas. O segundo aborda as ações governamentais. Já o terceiro entra na discussão sobre doações e a possível falta de arroz no país. Sobre o quarto, uma narrativa de fake news. No quinto, o cluster trata mais especificamente do comentário de Cantanhêde. O sexto engloba a continuidade da narrativa futebolística. A narrativa de calamidade retorna no sétimo grupo. Por fim, o oitavo grupo retrata uma narrativa informativa sobre os acontecimentos na região.

Para melhor visualização das conversações específicas em cada cluster, foi realizado o processo de reclusterização, ou seja, segmentação dos grupos em sub narrativas. Confira abaixo as análises dos oito maiores clusters do grafo de termos.

Grafo 01 Figura 01 

Ao observarmos o grafo 01, uma narrativa de solidariedade retoma a conversação na plataforma. Assim como nos dias anteriores, os atores sociais têm comentado sobre a situação das enchentes do Rio Grande do Sul a partir da perspectiva de ajuda solidária, explicando como a população pode se mobilizar para ajudar, mas ao mesmo tempo tenciona a discussão para o âmbito político ao referenciar a suspensão da dívida do estado com a União, aprovada no Senado nesta quarta-feira (15). A lógica citada também aparece nos pares vocabulares: ‘rs-divida’, ‘divida-anistia’ e ‘divida-uniao’.

No entanto, uma diferença no léxico de hoje é o aparecimento dos termos “amanda” e “meirelles” com maior destaque do que nos dias anteriores, referente aos comentários sobre o trabalho voluntário executado pela campeã do Big Brother Brasil, Amanda Meirelles: “Hoje a Amanda ajudou os voluntários que estão resgatando animais em Canoas – RS Ela ressaltou que estão precisando de um espaço coberto para fazer a triagem dos animais que estão sendo resgatados”; outro caso com destaque no cluster são as denúncias feitas por atores que afirmam que a Prefeitura da São Leopoldo (RS) estaria impedindo o trabalho da Defesa Civil: “Ainda sobre o vídeo anterior. Onde em São Leopoldo/RS, equipes da Defesa Civil de SP foram impedidos de fazerem resgates pela Prefeitura.O próprio Agente Público falando…”, o que foi desmentindo após apuração do Estadão.

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Grafo 02 Figura 01 

Podemos observar no cluster acima a narrativa das últimas decisões governamentais. Observamos que os termos mais relevantes são dos pares “rio-lula”, “rio-presidente”, “rio-reconstrução”, “rio-paulo”, “rio-eduardo” e “rio-governador”. Assim, três principais temas repercutiram na rede referente ao governo do RS e ao federal. 

1) A nomeação do ministro da Secom,  Paulo Pimenta para atuar como ministro do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que gerou diversas críticas ao governo e ao ministro sobre a competência de Paulo Pimenta ao cargo.

2) A atuação do governador do RS, Eduardo Leite e repercussão de um comentário em que o governador disse que as “doações estariam impactando o comércio local” no RS.

3) O comício e ida do presidente Lula ao RS onde discursou sobre as enchentes no RS e as vítimas afetadas, gerando comoção e apoio.

Observamos que os comentários em geral são de usuários, veículos de mídia/notícia e entretenimento repercutindo sobre os temas, além de demonstrarem apoio/crítica ao governo e os três principais atores (o presidente Lula, o ministro Paulo Pimenta e o governador Eduardo Leite). Destacamos:

“Governo Lula faz balanço da ajuda ao Rio Grande do Sul Ministros Paulo Pimenta, Renan Filho e Waldez Góes comentam iniciativas como a expansão do Minha Casa, Minha Vida para afetados por enchentes e a  retomada de rodovias”

“Depois de tudo o que aconteceu eu tava pensando que só faltou aparecer um vulcão no Rio Grande do Sul. Mas o destino foi mais cruel ainda, entregaram um Paulo Pimenta.”

“O Rio Grande do Sul não tem governador e nem governo federal. Quem tá fazendo TUDO é o povo.”

“Que nota você dá ao desempenho do governador Eduardo Leite no caso da tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul?”

Olhem a cara do Eduardo Leite quando o Lula assinou a medida provisória que cria a secretaria para apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul. O governador não aplaudiu e ainda fechou a cara. A sensação que dá é que ele não está nem aí pro povo gaúcho e só está preocupado com a possibilidade do Paulo Pimenta ser o próximo governador.Vídeo: @flaviocostaf LULA TRABALHA ESTOU COM LULA

Grafo 03 Figura 01 

O cluster 3 nos indica uma narrativa de doações, destacada pela campanha organizada pelo São Paulo F.C. que arrecadou 320 toneladas de donativos. Identificamos que os pares de vocábulos mais relevantes que deram relevo a este tema foram “doações-toneladas”, com postagens que oscilaram entre um tom mais informativo ao elogioso. A menção a este tema foi mais presente em atores relacionados ao esporte, como portais de notícias especializados na área.

Alguns exemplo a seguir:

O São Paulo arrecadou 320 toneladas de mantimentos e está levando tudo para o Rio Grande do Sul.As doações podem ser feitas até o fim do mês no portão 5 do MorumBIS.” (@futebol_info); “Com a iniciativa de arrecadação e com a sua grandeza, o @SaoPauloFC enviou 300 toneladas de doações em 4 carretas para o Rio Grande do Sul.” (@PapaiBozo1); “ATITUDE FOD@! O São Paulo arrecadou mais de 320 toneladas de mantimentos para ajudar o Rio Grande do Sul. A campanha vai até o final de maio e as doações estão sendo recolhidas no portão 5 do MorumBIS.” (@TNTSportsBR)

O vocábulo “doações” também apontou a continuidade da conversação sobre a fala do governador Eduardo leite sobre doações atrapalharem o comércio, mantendo uma tendência de críticas, principalmente em manifestações de indignação que questionam as prioridades do governador sobre a crise no Estado: “Viralizou vídeo do governador do Rio Grande do Sul dizendo que doações podem atrapalhar o comércio local. Ou seja, é melhor proteger o bolso de comerciantes do que alimentar necessitados.” Outras menções  recorrentes sobre a declaração de Leite o acusa de adotar uma postura neoliberal ao lidar com a situação no Rio Grande Sul: “O capitalismo, o tal sistema que “deu certo”, é tão falho e ineficiente que, enquanto na pandemia não se sustentava sem que as pessoas se colocassem em risco de vida, agora são as doações que impactam “negativamente” no comércio local do Rio Grande do Sul, segundo o governador.” 

O termo “tonelada” também se destaca fazendo par com o vocábulo “arroz” que também apresenta posição relevante no cluster 3. O par formado por eles se articula com conversações sobre o anúncio feito pelas contas oficiais do governo federal: “ARROZ MAIS BARATO | “A chuva atrapalhou os arrozeiros. Vamos importar 1 milhão de toneladas de arroz para baratear o preço do arroz nos supermercados”.@LulaOficial, em anúncio de medidas para o Rio Grande do Sul.” (@canalgov). As narrativas sobre o anúncio oscilaram entre um tom informativo ou mais conspiracionista, apontando uma intenção do governo em prejudicar o agronegócio do país: “ATENÇÃO – Lula Se Precipita, Importa Arroz e Poderá Prejudicar o Agro.Agro do Rio Grande do Sul afirma que importação de arroz não era necessária e critica decisão do governo, pois poderá afetar os produtores, abrindo disputa interna com produto vindo do exterior e tabelado.” (@PrJosiasPereir3); “A safra de arroz de 2023/24 no Rio Grande do Sul foi estimada em 7,5 milhões de toneladas, um pouco acima da safra anterior. – NÃO ACREDITE NO PT.Não vai faltar arroz no Brasil.” (@Conservadora191); “@Zambelli2210 Exatamente. Há outros grandes produtores de arroz no Brasil, além do Rio Grande do Sul,se as cheias é motivo para importar. Santa Catarina é um grande produtor como outros.O que dizem os grandes produtores? Mas…bem sabemos o que está por trás disso. Não dão ponto sem nó.” (@Mac3329).

Grafo 04 Figura 01 

No grafo 04 identificamos uma narrativa de fake news ao observamos os termos mais aparentes, como “fake”, “news”, “globo” e “historia”, pois compõem um mapa de narrativas que se referem a notícias falsas sobre a situação do RS sobre diversos assuntos. Três temas se destacaram no grupo: 1) A PL 8889/2017, chamada pela direita de “PL da Rede Globo”, discutida na Câmara dos Deputados na quarta-feira (15); 2) a fabricação em massa de fake news pela ala da extrema-direita, criticada pelo presidente Lula; 3) e a nomeação de Paulo Pimenta ao cargo de Ministro de Reconstrução do RS. Os pares vocabulares (‘montanha-interventor’ e ‘congresso-interventor’) ligam-se a questão de Pimenta ao relembrarem sua possível com o caso da Odebrecht, onde ele recebeu o apelido de “Paulo Montanha” 

Um exemplo que também se destacou e está relacionado ao termo “globo” é a conversação a respeito do comentário da jornalista Eliane Cantanhêde ao comparar a situação do RS a um roubo de joias no qual foi vítima: ““Roubaram as minhas joias e foi doloridíssimo”. Oi?! É sério?!A jornalista da GLOBONEWS compara “a dor de ter suas joias roubadas” com a tragédia de quem perdeu absolutamente tudo na tragédia do RS! É inacreditável como essa gente está totalmente desconectada da realidade!”.

Grafo 05 Figura 01 

O cluster 05 apresenta uma narrativa de crítica à jornalista Cantanhêde. Os termos mais relevantes do cluster foram “redes”, “sociais”, “joias”, “jornalista”, “defesa” e “civil”. No programa ao vivo, GloboNews em Pauta, a jornalista estava fazendo uma análise e expondo a situação sobre as vítimas das enchentes do RS. O programa conta com jornalistas que analisam os assuntos mais repercutidos no dia, nesta quinta-feira (16) estavam fazendo um exame dos últimos ocorridos no RS e as imagens e vídeos mais em alta nas redes sociais.Certo momento disse “você se põe na situação dessas pessoas que perderam tudo, roubaram minhas joias no natal de 2023 e foi dolorosissimo fico imaginando quem perdeu tudo, quem deu um duro danado para comprar uma geladeira, um fogão e agora não tem mais nada”. O comentário não repercutiu de modo positivo e diversos usuários replicaram o vídeo nas redes e começaram a criticar e atacar a jornalista com comentários ofensivos. 

Destacamos:“Eliane Cantanhêde que não soube ligar o disjuntor da própria casa, agora demonstra não saber da realidade do povo do Rio Grande do Sul. Ao comparar a tragédia ao roubo de suas jóias a jornalista deixa claro que o projac da Globo não sente o cheiro do povo.”, “Abjeto: Jornaleira da Globolixo, Eliane Cantanhêde compara tragédia no Rio Grande do Sul a ter joias roubadas.”e “Eliane Catanhêde quer comparar a dor que ela sentiu ao ter as joias roubadas com quem perdeu tudo nas enchentes do Rio Grande do Sul. É realmente muita falta de noção…

Grafo 06 Figura 01 

Temos nas conexões identificadas pelo cluster 6 o destaque da vocábulo “tragédia”. Nas postagens analisadas o termo predominou junto as menções dos termos “campeonato”, “brasileiro”, “brasileirão”, “rodada” e “cbf”, claramente evidenciando uma continuidade da narrativa de repercussão da paralisação do Campeonato Brasileiro de Futebol devido a situação no Rio Grande do Sul. As menções que predominaram sobre o tema apresentavam um caráter objetivamente informativo, sem grande polemização, com exceção apenas para menções que mencionaram o clube de futebol Flamengo, com críticas ao fato da entidade ter se posicionado contra a paralisação: “matou 10 crianças • forçou a volta do futebol na pandemia• fez treinos escondidos na pandemia quando o pedido era a não aglomeração • não apoiou a paralisação do brasileirão em prol do Rio Grande do Sule tem muito maisClube de Regatas do flamengo, é essa merda aí.” (@crvgabriel_).

Os pares de vocábulos “tragédia-situação” também foram expressados com certa regularidade pelas postagens analisadas, geralmente mencionando condições ainda preocupantes em cidades do Rio Grande do Sul. Foi possível identificar que neste contexto de menções houve uma disputa narrativa entre atores ligados à esfera política do país e seus apoiadores, como podemos perceber nos seguintes exemplos: “Meu filho @CarlosBolsonaro está no Rio Grande do Sul, na região serrana de Bento Gonçalves, revelando as peculiaridades dos problemas locais, expondo situação catastrófica do Vale, algo pouco exposto na mídia convencional que está focada na região de Porto Alegre, Lajeado e Canoas. O terreno local é derivado de um imenso conjunto de espécies de cânions que direcionam as águas do Rio das Antas com belezas naturais que desabaram de forma jamais vista com a força das chuvas.” (@damadanoite14); “Estamos vivendo uma situação dramática no Rio Grande do Sul e em São Leopoldo. É a primeira vez que vejo um Presidente, em 30 dias, vir 3 vezes ao estado. Isso mostra o compromisso do Governo Federal com a tragédia que estamos vivendo” (@ptbrasil).

Grafo 07 Figura 01 

No grafo 07 verificamos a existência de uma narrativa de calamidade, na qual o termo “calamidade” tem sido usado em diversos contextos para enfatizar a situação vivenciada no RS, como é o caso dos comentários acerca da recusa da anistia para a dívida do RS à União, proposta no Senado nesta quarta-feira (15). Os termos “calamidade”, “afetados”, “municipios” e “saude” referem-se ao tema. No léxico apresentado, os verbos de ordem Salvar, Resgatar e Investir foram os destaques.

Grande parte da conversa no Twitter/X voltou-se para opinar sobre o comentário do Presidente Lula sobre a quantidade de pessoas negras que vivem no RS, o que é reforçado pelos pares vocabulares ‘quantidade-negros’, ‘negros-impressionado’ e ‘negros-pobres’. Um exemplo é o tweet do vereador Fernando Holiday (PL-SP): “Mesmo na tragédia do RS, o governo Lula insiste em dividir o país entre negros e brancos”. A fala do presidente ganhou, na fala de atores de direita, um contexto de militância e segregação por parte do mesmo: “Lula pensou que só tivesse o Nego Di, mas agora que soube que o RS tem muitos negros, ele vai ajudar os afetados pelas enchentes.Agora, será que ele vai ajudar os brancos também? Não ficou muito claro para mim.

Grafo 08 Figura 01 

Podemos observar no cluster 08 uma narrativa noticiosa. Observamos que os termos mais relevantes no cluster “porto”, “alegre”, “guaiba”, “santa” e “região”. A conversação gira em torno de acontecimentos que ocorreram no dia e informações da região gaúcha. Destacamos a ida do presidente Lula à região; “Lula: Vou viver até os 120 anos, ainda preciso disputar umas 10 eleições o presidente visitou nesta quarta-feira (15/5) um abrigo na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre” e informações locais como; “Como já havia comentando aqui: tem PIRANHAS nadando em Porto Alegre e não é dentro do Guaíba.E vem aqui mais uma preocupação: o impacto gerado pelas enchentes na fauna e na flora do Rio Grande do Sul”.

A região de Santa Catarina ganhou destaque devido ao aumento das chuvas, alguns posts de solidariedade também ganharam destaque, além de denúncias sobre a situação de calamidade. Apontamos, “Voluntários de Santa Catarina denunciam situação absurda em abrigo de São Leopoldo, cidade que recebeu o Presidente Lula nesta quarta-feira em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. Os voluntários contam que montaram uma estrutura no bairro São Borges para atender mais de mil desabrigados, muitos deles crianças com problemas de saúde como febre e diarreia.No entanto, acabaram sendo vítimas de tentativa de prisão e confisco de milhares de medicamentos. Outros voluntários relataram condições precárias do local, incluindo má alimentação e falta de medicamentos para doenças crônicas.Os voluntários notaram que havia interesse em utilizar a presença do grupo para fins de ‘mídia’ por parte da prefeitura em prol ao presidente Lula.O Jornal Razão busca contato com a prefeitura de São Leopoldo para esclarecer a denúncia, mas até o momento não obteve sucesso. O espaço está aberto para qualquer manifestação.Siga @jornalrazao”, “Municípios de Santa Catarina “adotam” cidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul” e “Santa Catarina sendo, literalmente, ponte de união, esperança, trabalho e ajuda para os nossos irmãos gaúchos.Parabéns a todos que estão fazendo a solidariedade vencer a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul.

REDE DE ATORES

Figura  02 –  Grafo de atores sobre a emergência climática no RS.

Após a análise das narrativas predominantes, procuramos investigar quem foram os principais atores sociais na conversação da plataforma nesta quinta-feira (16). Podemos observar na figura 02 (acima) a organização dos principais perfis que participaram das narrativas sobre o Rio Grande do Sul. Utilizando a métrica de likes apresentamos na tabela abaixo quais os perfis que obtiveram maior relevância na rede do Twitter/X.

Tabela com os perfis mais curtidos no dia 16/05/2024

Ranking PerfisNúmero de LikesTipificação
1LulaOficial133846perfil institucional
2choquei74864perfil de infoentretenimento
3JanjaLula71146perfil institucional
4lazarorosa2570763perfil pessoal
5futebol_info70034perfil de entretenimento
6itimaliasof59720perfil de entretenimento
7TumultoBR52104perfil de entretenimento
8revistaoeste46822veículo jornalístico
9PedroRonchi246815perfil pessoal
10Metrópoles4644833veículo jornalístico

Em primeiro lugar, o perfil do Presidente Lula que trouxe novas informações sobre donativos direcionados para as vítimas das enchentes, como os aviões enviados pelos Emirados Árabes Unidos. Em segundo lugar, a página Choquei fez diversas publicações de cunho emocional sobre a situação do estado. Já o terceiro perfil, o da primeira-dama Janja Lula da Silva, comentou sobre a ação governamental direcionada para o município de São Leopoldo (RS). No quarto lugar, o perfil do ativista Lázaro Rosa comenta sobre as fake news compartilhadas por políticos de direita sobre a tragédia climática. 

Em quinto lugar o perfil futebol_info, ganharam destaque pela notícia de que o time do clube do Internacional havia perdido uniformes com as enchentes. Em sexto, itimaliasof, em tom emotivo comenta das enchentes dando destaca a situação crítica dos animais em relação a queda das temperaturas na região. No sétimo, TumultoBr, são posts em crítica ao governo Lula “”Um trampolim para Paulo Pimenta na enchente do Rio Grande do Sul”. Você acha que ele vai se candidatar ao governo do estado?”.No nono, PedroRonchi2, são posts em comentando a participação do exército brasileiro no RS “Mais um vídeo do Exército preparando para dar golpe. Ah não, está ajudando na limpeza do Rio Grande do Sul a pedido do Lula.’ E em oitavo e décimo são veículos jornalísticos, a Revista Oeste em crítica ao governo: “Em meio às enchentes no Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta decidiu ir a uma churrascaria em Porto Alegre. A cena foi registrada nesta quinta-feira, 16.” e o Metrópoles com matérias sobre a repercussão do discurso do Lula no comício em RS e noticias informativas da situação do RS “Eu não tinha noção que no RS tinha tantos negros”, diz Lula | Pretos e pardos são cerca de 20% da população do estado.Segundo levantamento feito pela PUC-RS, em 2021, 18,8% da população do Rio Grande do Sul se considerava negra.”

Por Ademilton Gomes Júnior, Laura H Valentim e Newton Assis

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