Abertura de cooperação científica

Por falar em imagem, o segundo processo de trabalho se concentra nas fotografias e vídeos espalhados na rede. É a “Gramática Visual dos Protestos”. A partir de milhões de links compartilhados nas redes sociais, desenvolvemos uma tecnologia que clica no link e captura as imagens presentes na página (e seus metadados). O foco será identificar os padrões (sociais e técnicos) das imagens que circulam (mais ou menos) num processo de mobilização social.

O terceiro processo é o trabalho mais desafiador. O de modelização de redes, a partir da extração do fluxo conversacional, primeiro, no Facebook. Modelar uma rede é criar um outro mundo baseado em novos parâmetros (hoje as redes se formam em função de likes, comentários , menções e republicações. A ideia é fugir dessas estruturas). Por exemplo: identificar como se constitui uma rede de insultos no fluxo de comentários, uma rede de construção aberta de novos sentidos para determinados comentários, enfim, é um campo vasto de trabalho. E, sem dúvida, essa modelização partirá também de dados de governo (contratos, convênios, editais etc). A pergunta é simples: quais são as relações que um conjunto de dados possibilita revelar?

Nos três casos, há um trabalho de construção de scripts, algoritmos e uso intensivo do Neo4J. E muita criatividade na hroa de visualizar os dados. A criação de um webaplicativo é o nosso desejo-mor, apesar de não termos financiamento para isso.
Nosso deadline para mostrar essas novidades é o dia 13 de Novembro.

Para aqueles que nos seguem por aqui fica o convite: o Labic está aberto à colaboração nessa nova jornada. Quem quiser criar um termo de cooperação de trabalho é só mandar email para: [email protected] ou nos telefonar: 27 40092752.