As imagens da #vaiadilma: rede relacional


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Este grafo foi gerado usando a ferramenta Gephi. No processo criado pelas equipes de desenvolvimento e de visualização de dados do Labic, foram processadas as informações coletadas entre os dias 2 e 9 de março de 2015 com a hashtag #vaiadilma na rede social Twitter. Após a coleta de mais de quase 300 mil tweets, um script realizou a coleta das imagens a partir dos links contidos nas mensagens. Foram extraídas imagens de sites, redes sociais ou de blogs a partir de parâmetros pré-estabelecidos. A captura de mais de 3 mil imagens nos permitiu criar uma rede com os usuários que as compartilharam.

Em seguida foi gerado um arquivo que agrupava as imagens que foram postadas por um mesmo usuário e assim posteriormente um outro arquivo que relacionava essas imagens de um mesmo usuário entre si. Se um usuário postou três, cinco ou dez imagens diferentes, com base nessa metodologia, essas imagens estão conectadas entre si. E assim formam uma rede. Quando um outro usuário posta uma imagem que já foi postada por um outro usuário as imagens desses dois usuários se aproximam e se conectam por meio dessa imagem em comum. Nesse sentido, vão se formando as redes com base nas conexões das fotos de um mesmo usuário e nas imagens em comum entre usuários diferentes.

Importante notar que são consideradas como “imagens iguais” as imagens que foram capturadas de um mesmo link. Sendo que imagens idênticas em links diferentes são consideradas imagens diferentes, podendo assim haver repetições de imagens na visualização. Como primeiro esforço analítico, destacamos quatro observações elementares: 1- a possibilidade de identificação de “bots” que convocavam para protesto que ocorreria no dia 15/03, no conjunto verde na parte inferior esquerda; 2- A rede contra-Dilma em azul e suas imagens com intervenções de “dedo médio” durante o pronunciamento da presidenta no dia 8/03; 3- a tentativa da rede pró-Dilma de recuperar o protagonismo da disputa virtual aparece na rede amarela, com algum comportamento anômalo característico de “bots”; 4- a periferia da diversidade na parte inferior, com uma grande variedade de imagens com pouco valor de compartilhamento.

A pesquisa segue e em breve lançaremos mais análises de redes de imagens. Esse é só o começo!

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