Resumo: Este artigo busca analisar o conteúdo textual e as interações entre postagens e comentários
presentes na página do Facebook “Eu não mereço ser estuprada”, braço da popular
campanha de mesmo nome. Para isso, é feita uma reflexão sobre a utilização das novas
Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs) em ações de movimentos sociais aliado
ao conceito sociológico de repertório, a fim de traçar de qual maneira a internet e seus
dispositivos estão trazendo inovações para os repertórios de confrontos políticos e
aplicando essa relação para compreensão do movimento “Não mereço ser estuprada” e da
página derivada. Este trabalho é um recorte de um projeto em andamento sobre análise de
discursos opressivos e de movimentos sociais nas redes