Midiateca Capixaba Conectando (2022 – atual)
Coordenadores: Fábio Malini, Fábio Goveia e Patrick Ciarelli
O Projeto “Midiateca Capixaba (conectando)” busca propor soluções de integração e pedagógicas por meio de estudo, analise e pesquisa dos diversos acervos que comporão à Midiateca Capixaba, de forma a promover a universalização do acesso e uso dos dados e informações da plataforma, conectando os acervos existentes e possibilitando o seu uso e difusão, inclusive, nas disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, acreditando e entendendo os acervos como espaço, também, de criação. A partir do estudo e da pesquisa, pretende-se produzir textos que conectem e integrem os acervos das diferentes instituições estaduais em diversas linguagens, de forma a melhor difundi-los. Espera-se, ainda, a elaboração de material informativo/de estudo que possa ser utilizado nas salas de aulas, usando como base o conteúdo da plataforma, de forma a possibilitar aos alunos um aprendizado conectado e mais próximo. Indo além, pretende-se integrar jovens no processo de construção dos documentos, garantir acesso aos espaços culturais do ES e aos acervos e oferecer
oportunidade para o desenvolvimento crítico dos referidos, com base em uma aprendizagem que considere a defesa do patrimônio histórico essencial para o exercício da cidadania.
Subprojeto Hacker_Ação (LabMaker):
As ações da parceria entre Labic e a Secretaria da Cultura (Secult) objetivam estreitar os laços entre a Universidade Federal do Espírito Santo e o Governo do Estado, possibilitando o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão com potencial de interferir positivamente na produção cultural do Espírito Santo. Essa parceria, denominada Hacker_Ação [LabMaker], objetiva, também, focar no espírito empreendedor e inovador da cultura hacker, aliado ao direcionamento de uma intervenção revolucionária nos territórios (físicos e virtuais), e ainda, o emprego de táticas hacker – baseadas na apropriação da tecnologia para alcançar maior impacto das ações entre o público jovem.
1.1 – Desenvolvimento e Hacker_Ação [LabMaker].
A Hacker_Ação [LabMaker] atuará em duas frentes: 1) construir metodologias de baixo custo para digitalização e incorporação à Plataforma Midiateca Capixaba de conteúdos culturais realizados pelas prefeituras municipais do Espírito Santo; 2) incentivar a cultura hacker entre jovens do ensino Médio como forma de estimular o desenvolvimento de competências acadêmicas e profissionais no campo das Humanidades, das Tecnologias Digitais, da Cultura e das Artes.
1.2 – Pesquisa Hacker_Ação [LabMaker] Propor soluções de integração e pedagógicas por meio de estudo, analise e pesquisa dos diversos acervos que comporão à Midiateca Capixaba, tendo como resultado a elaboração de, pelo menos, 52 publicações na Plataforma, e ainda, a 02 artigos científicos. Assim, buscando atingir o objetivo de acesso, acessibilidade dos direitos culturais, será realizada ação para conectar os acervos existentes e possibilitar o seu uso e difusão, inclusive, nas disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, acreditando e entendendo os acervos como espaço, também, de criação. Dentro do escopo em discussão, necessário evidenciar que a Plataforma Midiateca capixaba cumpre papel essencial na articulação entre as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, tendo substancial relevância no respeito à dimensão simbólica e cidadã.
Integrantes:
- Allan Cancian Marquez
- Elvys Souza Chaves
- Taciana Botelho de Oliva Pedrosa
- Robert Augusto Mote Mareto
- Newton Assis
- Juane Valentim Miranda
- Rosane Vasconcelos Zanotti
- Ricarco Aiolfi Barone
- Patrick Marques Ciarelli
- Felipe Oliveira Araújo Passos
- Richardson Batista Sodré
- Nelson Aloysio Reis de Almeida Passos
- Fabiola Pereira Costa (BNCC)
Cartografar as controvérsias na Internet (2012 – atual)
Coordenador: Fábio Malini
O projeto Cartografar as controvérsias na Internet, desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica da Capes (Procad), é um circuito de cooperação científica entre pesquisadores de redes sociais e cibercultura. O intuito do projeto é constituir novas abordagens teóricas e empíricas que se debrucem sobre as modalidades de poder e contrapoder que se apresentam na web 2.0, caracterizada pelos ambientes colaborativos e participativos. Para tanto, o projeto promoverá a produção de pesquisas, missões de docência, realização de eventos, intercâmbios de bolsistas, difusão de conhecimentos em plataformas digitais e publicação de livros.
Dessa maneira, o Procad divide-se em 4 focos de atuação: o foco analítico, que visa a integração dos estudos e análises desenvolvidas pelos grupos de pesquisa UFES e UFRJ; o foco do intercâmbio, com o objetivo de estabelecer missões de docência e de estudo para fortalecer e qualificar os grupos; o foco da publicação, para a publicação dos trabalhos na forma de e-books e a tradução das produções para inserção em revistas científicas; e, por fim, o foco da difusão, que tem por objetivo sistematizar a transmissão ao vivo de eventos e a divulgação das atividade realizadas no âmbito do projeto.
Esta cooperação científica, entretanto, pretende articular não apenas pesquisadores, mas ativistas que atuam na construção da chamada “cultura livre” – um campo social que reúne intelectuais, militantes, gestores e artistas protagonistas de lutas em defesa da liberdade na rede e refutação dos mecanismos de monitoramento e controle da internet.
Subprojetos (Iniciação Científica):
– Cartografar as controvérsias do hackerativismo: o Wikileaks como veículo da franqueza e do vazamento de informações na internet.
Priscilla Calmon de Andrade. 2012.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fabio Malini.
– Na rua e na rede: cartografar as controvérsias nas redes sociais do midiativismo dos protestos sociais na Espanha.
Allan Cancian Marquez. 2012.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fabio Malini.
Integrantes:
– Ruth Reis
– Gabriel Herkenhoff
– Henrique Antoun
– Fernanda Bruno
– Ivana Bentes
– Gabriela Cuzzol
– Priscilla Calmon
O Big Data dos Protestos: Novas perspectivas metodológicas de comunicação para a análise do papel das redes sociais nos protestos brasileiros abertos a partir de junho de 2013. (2015-atual)
Coordenador: Fábio Malini e Fábio Goveia
A diferença dos protestos no Brasil: o #VemPraRua entre 2013 e 2015 Este trabalho busca analisar as perspectivas presentes nas redes de postagens no Twitter sobre os protestos brasileiros que utilizaram as hashtags #VemPraRua, entre junho de 2013 a agosto de 2015. Nesse período histórico, as ruas tornaram-se um espaço de disputa política entre setores neoconservadores e uma nova sociedade civil nacional, cujo antagonismo pode ser simbolizada em dois coletivos em rede: o Movimento Passe Livre (MPL) e o Movimento Brasil Livre (MBL). O estudo compara a evolucão mensal da agenda dos protestos, o discurso de cada agrupamento de atores políticos em rede e os principais HUBS convocatórios e mobilizadores das manifestações no Brasil. A análise recorre a 6 milhões de tweets e adota como método a combinação de modelagem de tópicos (para etiquetar os dados), learning machine (para processar os dados) e teoria dos grafos (para visualização dos dados). O trabalho se posiciona num campo inovador de estudos por analisar fenômenos sociais a partir de rastros digitais produzidos por interações humanas e robóticas nas redes.
Subprojetos (Iniciação Científica):
–Cibercultura, redes e tecnopolitica das manifestações sociais no Brasil: mineração, visualização e big data.
Luisa Vargas Aboudib. 2015.
Engenharia de Produção – Ufes
Orientador: Fabio Malini.
Integrantes:
– Marianne Malini
– Priscilla Calmon
– Lorena Regattieri
– Milena Mangabeira
– Luísa Perdigão
Desenvolvimento de ferramentas para análise de dados extraídos de redes sociais (2014 – atual)
Coordenador: Patrick Ciarelli
As redes sociais online têm crescido cada vez mais em popularidade. Mais e mais pessoas têm participado de diferentes redes sociais e interagido com outras pessoas ou grupos em formas de compartilhamento de notícias, comentários, imagens, vídeos e informações de suas vidas. Se por um lado essa grande massa de dados disponibiliza muitas informações a respeito de cada usuário, por outro ela dificulta as pessoas encontrarem informações úteis. Esse projeto propõe a construção de ferramentas computacionais que auxiliem na análise de informações disponibilizadas nas redes sociais. As informações a serem analisadas são os comentários dos usuários assim como imagens e sites de notícias referenciados pelos usuários. Para realçar as informações, é pretendido unificar as informações obtidas pelas imagens e textos coletados. A obtenção dessas informações pode ser útil para diferentes análises, desde pesquisas estatísticas como, por exemplo, nível de satisfação das pessoas com o governo, até descobrimento de alguma informação nova, como um acidente em uma estrada. Para desenvolver essas ferramentas são necessárias técnicas de reconhecimento de padrões, processamento de textos e imagens, entre outros. Como resultado, é esperado obter um sistema rápido para análise que possa auxiliar na obtenção de informações úteis das redes sociais.
Integrantes:
– Willian Lopes
– Mateus Tassinari Ferreira
– Bruno Légora
– Gustavo Ramos Lima
Politic
Coordenador: Fábio Malini
Redes sociais tornaram-se indícios de popularidade, de pressão, de lobby, de opinião pública, que faz mudar argumentos parlamentares, cada vez mais influenciados por aspectos emocionais que brotam desses dispositivos 2.0. A ânsia por publicar convocatórias, agendas e argumentos através de textos e vídeos em canais do Facebook, Instagram e Twitter levou parlamentares a conviverem com as “pauladas e afagos” de uma rede de cidadãos comentaristas de políticas, os forçando a terem de modular sua presença digital de acordo com essa opinião distribuída em rede. Este e outros fatos despertaram uma importante questão: como os políticos brasileiros estão lidando com esse novo tipo de eleitor? Um eleitor que critica e que pressiona, manda mensagens, email, faz marcações, retuita, compartilha. Diante disso, foi formado um grupo de pesquisadores com objetivo de identificar e cartografar o pensamento político nacional e local a partir dos rastros digitais dos parlamentares no Twitter e Facebook.
A análise do pensamento da classe política – e dos seus respectivos comentaristas – é um modo de experimentar com mais profundidade outras interpretações políticas, identificar a “rede atores” que constitui cada um dos perfis, e como essa rede, reunida, tece um campo político macro. E é ainda uma experiência para orientar – quem sabe no futuro – um aplicação que permitirá realizar pesquisa de opinião política e estudos sobre previsão de comportamento político.
Integrantes:
– Priscilla Calmon
– Milena Mangabeira
– Luisa Perdigão
– Giba Medeiros
Fortalecimento do uso de dados das redes sociais para a gestão e análise de informações sobre direitos humanos no Brasil. (2015 – atual)
Coordenador: Fábio Malini, Fábio Goveia e Patrick Ciarelli
Trata-se do desenvolvimento de cartografias sobre a temática dos Direitos Humanos nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) no intuito de pesquisar como minorias como indígenas, mulheres, LGBT e negros são retratados em perfis dessas redes sociais para, então, mapearmos as violações de direitos humanos a essas minorias através da criação de relatórios de pesquisas e no desenvolvimento de aplicativo público para gestão e análise dos Direitos Humanos.
Integrantes:
– Marianne Malini
– Priscilla Calmon
– Jean Medeiros
– Milena Mangabeira
– Willian Rufino
– Lucas Cypriano
– Gustavo Rocha
Fortalecimento do uso das Redes Sociais para a gestão das avaliações da Educação Básica (2014 – 2015)
Coordenadores: Fábio Malini e Fábio Goveia
Este é um projeto que busca refletir sobre o contexto na qual podemos ter acesso a um conjunto de dados exorbitantes na Internet e, a partir dele, identificar padrões e traçar relações. Sendo possível, a partir da coleta e da visualização desses dados livres, analisar redes e relações latentes, antes da difícil identificação. O objetivo é identificar questões e problemáticas inerentes, caracterizando movimentos, práticas e processos sociais, políticos, econômicos e culturais. Torna-se, portanto, cada vez mais necessário desenvolver processos diversificados de extração e de visualização de dados que englobem essa pluralidade de conteúdos. Este projeto se propõe a extrair, minerar, analisar e visualizar dados relativos às conversações de usuários das redes sociais digitais como forma de desenvolver ferramentas para facilitar os processos decisórios dos gestores de avaliação da educação básica do Ministério da Educação.
VISAGEM: Visualização das imagens das narrativas-monstro (2013- atual)
Coordenador: Fábio Goveia
A fragmentação das demandas sociais, a conexão planetária via internet, a queda de custos de equipamentos de captura de audiovisual, a falta de perspectiva para uma juventude qualificada e com acesso a informação e tecnologia. É com estes ingredientes que ganha vida o monstro que devorou o jornalismo tradicional capixaba nas manifestações de junho de 2011. O esquema UM-TODOS na mídia já não dá conta, uma vez que o modelo moderno das grandes narrativas está em xeque. O modelo a ser discutido a partir de agora é o TODOS-TODOS. Numa sociedade em que praticamente qualquer pessoa é mídia, como o jornalismo convencional pode tomar para si a autoridade de uma única versão dos fatos? É por isso que o monstro de carne viva que ocupa as ruas não pode ser enquadrado.
Subprojetos (Iniciação Científica):
– Investigação das ressignificações de imagens em sites de redes sociais.
Tasso Gasparini de Souza. 2014/2015.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fábio Goveia
– A importância das ferramentas de visualização de imagem no processo de análise do Big Data.
Johanna Inacia Honorato. 2013/2014.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fábio Goveia
– Uso de softwares para visualizar as narrativas-monstro: ImageJ/ImagePlot.
Johanna Inacia Honorato. 2013/2014.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fábio Goveia
– Processos de indexação e análise para grandes volumes de imagens.
Veronica Aparecida Ribeiro Haacke. 2014.
Comunicação Social – Jornalismo – Ufes
Orientador: Fábio Goveia
Integrantes:
– Johanna Inácia Honorato
– Veronica Aparecida Ribeiro Haacke
– Tasso Gasparini – Integrante.
Cobertura colaborativa nas Redes Sociais: um estudo sobre a relação das #revoltas e #protestos sociais com os Trending Topics do Twitter (2012-2014)
Coordenador: Fábio Malini e Henrique Antoun
Iniciado em 2012, com do CNPQ e FAPES, visa analisar a coberturas colaborativas das revoltas sociais que se tornam tendência de opinião nos Trending Topics do Twitter. A principal relevância da pesquisa, assim, é fazer uma cartografia das histórias narradas pelos sujeitos que se contagiam com as mensagens nas redes e participam fisicamente das ocupações, acampadas ou manifestações de rua alavancadas na internet.